quinta-feira, 16 de junho de 2011

Arraiá do Rosalina

 Você não pode perder
Sábado: 16/07
horário: 9h

Calder no Rosalina e outros projetos

05 de julho é dia de "Calder no Rosalina e outros projetos".
Você está convidado a participar de nossa programação.
9h – abertura
9h30 – projeção de vídeos
10h – lanche
10h30 – oficinas de móbiles, esculturas e pinturas
11h - encerramento
Venha ver os estudos e trabalhos das crianças sobre o artista Alexander Calder!

Quartas culturais na Umei Rosalina!

Quarta-feira é dia de muita animação na Umei Rosalina.

Professoras e crianças realizam jogos, brincadeiras, contação de histórias e dramatização!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O projeto pedagógico da escola

Expomos aqui  alguns elementos centrais de seu Projeto Político Pedagógico (PPP), o qual foi sistematizado no ano de 1999 a partir de diversos momentos de discussão realizados pelos profissionais da unidade sobre orientações gerais trazidas pela coordenadora pedagógica. O PPP da Umei define como base teórica do trabalho a ser desenvolvida na escola as idéias de Vygotsky, sobretudo aquelas que dizem respeito ao papel ativo da linguagem na construção do conhecimento. A partir das contribuições desse estudioso é que se entende a sala de aula (comumente chamada apenas de sala naquele contexto) como importante local de desenvolvimento do aluno, o que fica evidente quando destaca que:

Pode-se ler nas entrelinhas da obra de Vygotsky que o contexto investigativo e instigante da sala de aula, permeado pelo conhecimento científico, na dimensão sócio-histórica, promovendo a aprendizagem, é fundamental para o desenvolvimento da criança. (UMEIRAC, 1999, p. 3)

            Isso justificaria o estabelecimento do seguinte eixo norteador para o trabalho da unidade:
[...] a professora é a desafiadora do desenvolvimento da criança, por meio de atividades nas diferentes áreas do conhecimento. Então, o fio condutor e orientador do nosso trabalho pode assim ser sintetizado: o aluno é o construtor e a professora, a mediadora dessa construção. (ibidem)

            Nessa perspectiva, o brinquedo de faz-de-conta, o desenho e a escrita são tomados como diferentes momentos do processo de desenvolvimento da linguagem escrita. Essa última, portanto, é ensinada não mais como a mera decifração de códigos, mas apenas como “algo de que a criança necessita”, uma vez que a mesma já se encontra inserida num universo letrado desde muito cedo.       
            Também as brincadeiras e os jogos ganham um novo significado e passam a integrar todo o processo de trabalho e construção da linguagem e conhecimento, indo desde “... atividades livres para aquelas com um certo grau de estruturação e organização conjunta de regras com um propósito determinado...” (UMEIRAC, 1999, p. 10), mediadas pela professora.
            A avaliação é definida no Projeto Político Pedagógico da escola como um instrumento que permite, por meio da observação das produções dos alunos e discussões a respeito do processo pedagógico, a melhoria da qualidade do trabalho com a reorganização/reorientação do mesmo.
Analisando nosso trabalho com as crianças podemos refletir sobre e investigar o nosso saber-fazer, dialogando com as crianças e as professoras das diferentes turmas. Podemos, ainda, aprofundar e ampliar a qualidade de nossa intervenção mediadora no processo de desenvolvimento-ensino-aprendizagem infantil. (ibidem, p. 12)

Essa é a base teórica do trabalho que se concretiza em atividades diversas realizadas com as crianças e num processo de construção de todo um trabalho coletivo que tem como princípio:

[...] a complexa relação entre:
a)           Os processos de desenvolvimento-aprendizagem infantil;
b)           O conhecimento socialmente elaborado;
c)           E o nosso [das professoras] próprio processo de aprendizagem e reflexão na apropriação dos fundamentos teóricas relativos aos processos de desenvolvimento-aprendizagem infantil aqui delineados. (UMEIRAC, 1999, p. 5)

São esses os pontos que têm efetivamente norteado o trabalho na Umei Rosalina de Araújo Costa.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Atividades realizadas

Bornal de Leitura
           
Livro de Desenhos e Histórias

Álbum da Turma

            
Amigo da Turma

         
Alexander Calder – Móbiles e Stabiles

Projeto de Cultura Popular

         
Contação de Histórias, jogos e brincadeiras coletivas no pátio

                    
Aulas passeio
       
           
Grupo de Estudos com Monitoria

Grupo de Estudos sobre Educação Especial


Entretextos
           
            
Diário de Campo

        

As cem linguagens da criança

Ao Contrário, as cem existem

A criança
é feita de cem.
A criança tem
cem mãos
cem pensamentos
cem modos de pensar
de jogar e de falar.
Cem sempre cem
modos de escutar
as maravilhas de amar.
Cem alegrias
para cantar e compreender.
Cem mundos
para descobrir.
Cem mundos
para inventar.
Cem mundos
para sonhar.
A criança tem
cem linguagens
(e depois cem cem cem)
mas roubaram-lhe noventa e nove.
A  escola e a cultura
lhe separaram a cabeça do corpo.
Dizem-lhe:
de pensar sem as mãos
de fazer sem a cabeça
de escutar e de não falar
de compreender sem alegrias
de amar e maravilhar-se
só na Páscoa e no Natal.
Dizem-lhe:
de descobrir o mundo que já existe
e de cem
roubaram-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe:
de descobrir o mundo que já existe
e de cem
roubaram-lhe novena e nove.
Dizem-lhe:
que o jogo e o trabalho
a realidade e a fantasia
a ciência e a imaginação
o céu e a terra
a razão e o sonho
são coisas
que não estão juntas
Dizem-lhe:
que as cem não existem
A criança diz:
                                   ao contrário, as cem existem     (LORIS MALAGUZZI)